12/05/2023 às 16h41min - Atualizada em 13/05/2023 às 00h01min

Mais da metade das mulheres que têm filhos sofrem preconceito no ambiente profissional, revela Ticket

Levantamento realizado pela marca de benefícios mostra que entre os homens as mesmas dificuldades são enfrentadas por apenas 15%

SALA DA NOTÍCIA Cristiane Lima Molina
Divulgação

Segundo levantamento feito pela Ticket, marca da Edenred Brasil de benefícios ao trabalhador, 52% das mulheres já sofreram algum tipo de preconceito no ambiente profissional por terem filhos, seja em processos seletivos e/ou em locais em que trabalharam, enquanto entre os homens, apenas 15% deram a mesma resposta, revelando uma grande diferença entre o acolhimento que mães e pais encontram no mercado de trabalho.

“Nos últimos anos, o tema igualdade de gênero no ambiente corporativo, bem como outras pautas voltadas à equidade e inclusão no mercado de trabalho, tem ganhado relevância. Porém, resultados como os dessa pesquisa nos mostram que o caminho a ser percorrido ainda é longo. É fundamental que as áreas de recursos humanos das empresas dediquem atenção especial ao assunto e que capacitem as lideranças e todos os colaboradores para promoverem a equidade, com objetivo de estimular os talentos femininos a continuarem crescendo”, comenta Tatiana Romero, Diretora de Recursos Humanos da Ticket.

A pesquisa também mostrou que alguns profissionais se sentem desconfortáveis ao terem de se ausentar do trabalho para alguma atividade ou urgência envolvendo o (s) filho (s). Entre as respondentes do sexo feminino, 25% sentem que a situação pode atrapalhar seu crescimento profissional; 24% disseram que o desconforto existe, mas de forma velada no trabalho; e 51% se sentem confortáveis, pois as empresas onde atuam estimulam os colaboradores a priorizarem as urgências familiares. Já entre os homens, 54% se sentem confortáveis e 29% se incomodam quando precisam se ausentar e 17% revelaram que o desconforto não é explícito na companhia.

Ao serem questionadas se enfrentaram alguma dificuldade profissional durante o período de gestação ou logo após o nascimento do bebê, 58% disseram que não sentiram, pois atuam em uma empresa que acolhe e apoia as mulheres durante essa fase, enquanto 41% relataram problemas, pois precisavam se ausentar para consultas e isso gerava reclamações, tiveram a capacidade profissional questionada durante o período ou, até mesmo, foram demitidas após retornar da licença maternidade. “O comportamento das companhias tem mudado nos últimos anos e isso reflete diretamente na forma positiva que elas desenvolvem seus times. Algumas respondentes revelaram que foram contratadas durante a gestão ou com um bebê recém-nascido. É, inclusive, uma prática bastante comum na Edenred, Grupo do qual a Ticket faz parte”, comemora Tatiana.


 
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