22/11/2022 às 10h39min - Atualizada em 23/11/2022 às 00h02min

Motos aquáticas: confira dicas de manutenção e segurança para as férias de fim de ano

Especialista da NGK aponta que os primeiros indícios de atenção para efetuar a troca das velas de ignição de uma moto aquática são a dificuldade na partida e falhas de funcionamento do motor do veículo

SALA DA NOTÍCIA Gabrielle de Andrade Pepato

São Paulo, novembro de 2022 - Com a proximidade das férias, muitos planejam fazer aquela viagem para apreciar os dias de verão ao lado da família e dos amigos. Se o objetivo for aproveitar o momento para reativar a moto aquática que está parada há algum tempo, o condutor deve checar se a manutenção do veículo está em ordem para garantir a segurança na hora de pilotar, assim como os momentos agradáveis de lazer.

Segundo Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da NGK Brasil, multinacional japonesa especialista em sistemas de ignição, os motores de uso náutico necessitam de uma vedação melhor contra a infiltração de água, principalmente no sistema de admissão de ar e ignição do motor. “Nos veículos utilizados em ambientes com água salgada é necessário realizar um processo de limpeza para retirar os resíduos de sal que promovem a oxidação do motor e de seus componentes”, explica. “Esse processo normalmente é realizado pelas marinas, uma vez que necessita de uma atenção especial.”

Manutenção das velas de ignição

Mori aponta que os primeiros indícios de atenção para efetuar a troca das velas de ignição de uma moto aquática são a dificuldade na partida e falhas de funcionamento. “Um alerta importante é que muitas pessoas acreditam que o simples ato de utilizar o veículo irá automaticamente limpar a sujeira e o motor voltará a exercer a sua função normalmente. Caso o veículo ou motor apresente falhas e dificuldade de partida, é recomendável, antes de mais nada, pedir para um profissional fazer uma avaliação do veículo, do motor ou de ambos.”  

O principal cuidado para evitar acúmulo de umidade e resíduos nas velas de ignição nos períodos em que a moto aquática fica parada por mais tempo, como no outono e no inverno, é efetuar uma revisão antes de colocar os motores em uso, aconselha Mori. “Para preparar o veículo para o período de maior uso, deve-se realizar a revisão de férias ou de verão, que inclui a troca preventiva da vela de ignição”, diz. “Um ponto fundamental é verificar se o combustível apresenta oxidação, porque quando um combustível fica armazenado por um longo período ele ‘envelhece’, sendo necessário a sua substituição e, dependendo do caso, a limpeza do sistema de alimentação.”

Além de provocar o aumento do consumo de combustível e da emissão de gases poluentes, velas de ignição desgastadas interferem de forma decisiva na segurança tanto dos condutores como dos passageiros. “Os veículos náuticos e o uso de motores de popa estão constantemente expostos a condições da natureza como correntes oceânicas, em rios ou em praias e ocorrências de ondas nesses meios. Portanto, a manutenção tem que ser realizada de forma criteriosa e por profissionais qualificados e devidamente credenciados para evitar gastos desnecessários e problemas futuros”, destaca Mori. 

 

Sobre a NGK

Fundada em 1936, em Nagoya, no Japão, a NGK é a maior fabricante e especialista mundial em velas de ignição, com forte presença em todos os continentes. No Brasil, a empresa atua há mais de 60 anos, conta com aproximadamente 1.300 funcionários e tem uma fábrica com 625 mil m2 em Mogi das Cruzes, SP. A empresa – detentora das marcas NGK (componentes automotivos) e NTK (sensores e ferramentas de corte) – disponibiliza em seu site dezenas de opções de cursos online para mecânicos e aplicadores de produtos. Para mais informações, acesse: http://www.ngkntk.com.br/.


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